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Channel: Consultores e Freelancers
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Desabafo de profissional

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Um dos benefícios de conhecer pessoas ligadas ao mundo do marketing ou web design é que nos expande os horizontes e dá uma maior perceção da experiência dos outros. Esse é o caso dum colega meu de profissão em que mostro a experiência dele nos próximos parágrafos. Nota, isto não são as minhas palavras, nem sequer estou a insinuar que concordo com elas, mas é esta uma realidade que provavelmente alguns profissionais nesta área se poderão identificar.

Não importa quão grande ou eficiente uma proposta é, muitas vezes não avança e não é aceite pelo cliente. A maioria das pessoas não quer pensar em preços avultados ou em avenças mensais, e porquê? Por algumas razões:

  1. Muitos prospetos com que entrei em contacto nem sequer percebem o que é SEO (search engine optimization) ou SMM (social media marketing) e como é que eles podem ser um bom investimento, independentemente de quanto é que estes conceitos lhes são explicados. Eles acreditam mesmo que “se o fizeres, eles virão”. Muitos deles são incompetentes do ponto de vista técnico (e quase analfabetos nalguns casos) e não sabem ver as estatísticas mais rudimentares em plataformas como o Google Analytics ou Piwik.
  2. O estado financeiro deles é duvidoso e querem é andar a pagar às mijinhas ou ser financiados pela maravilha dos programas de financiamento Europeu e nacionais. Muitos estão perto da falência e estão a tentar usar a internet como último recurso. Não têm estratégia de negócios. Os web designers não devem ser forçado a ser consultores de marketing, já têm responsabilidade suficiente.
  3. São antisociais ou não acreditam na transparência e não irão conseguir ter envolvimento nas redes sociais por eles mesmos ou sequer angariar tráfego de forma inteligente para os seus websites. O pior é que não compreendem esta falta neles próprios, e tentam aprender o que fazer, à borla, de marketers, sem sequer ter um entendimento básico de negócios, marketing tradicional ou digital.

Muitos designers e webdesigners com que falei, estejam por conta própria ou em empresas maiores, concordam na futilidade, por vezes, de entregar propostas. Muitos, como eu, acreditam que um prospeto não deve gastar o tempo dum profissional da nossa área se o designer não tem hipótese de ficar com o projeto ou contrato; é apenas senso comum e cortesia profissional.


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